Zona 2670701 a 2911300, do genoma de uma estirpe da bactéria "Legionella pneumophila"

    Somos um grupo de alunos do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica da Universidade do Minho, ao qual foi proposto fazer um trabalho sobre uma estirpe da bactéria "Legionella", no âmbito da disciplina de Bioinformática.

 

Elementos constituintes do grupo:

  • Catalina Almeida A68369
  • Helena Raquel A68371
  • Marta Serapicos A68397

Classificação Científica:

  • Reino: Bactéria

  • Filo: Proteobacteria

  • Classe: Gamma Proteobacteria

  • Ordem: Legionellales

  • Família: Legionellaceae

  • Género: Legionella

  • Espécie: L.Pneumophila

 

    A bactéria em estudo, Legionella pneumophila, reside em ambientes aquáticos pelo globo inteiro. No seu ambiente natural, este tipo de bactérias, são consideradas parasitas naturaais de protozoários (em especial a ameba), podendo também habitar em sistemas de distribuição de água construídas pelo homem.

    A Legionella pneumophila é o agente responsável pela doença do “Legionário” ou legionelose (causada quando micro gotículas de água, que contenham a bactéria são inaladas pelo hospedeiro e conseguem alcançar o alvéolo) e é uma bactéria patogénica intracelular gram-negativa. Esta bactéria multiplica-se intracelularmente nos monócitos do sangue humano e nos macrófagos alveolares humanos e, dentro de condições de cultura de tecidos, a multiplicação é exclusivamente intracelular.

Há dois quadros clínicos distintos e amplamente identificados como legioneloses:

  • Febre Pontiac – muito similar a uma gripe forte, não pneumónica, com febre, dores de cabeça e musculares.

  • Mal dos legionários – pneumonia atípica extremamente agressiva, com febre, diarreia, dores de cabeça, entre outros sintomas; a sua taxa de fatalidade está em torno dos 15 a 20%.

    Ao alcançar o alvéolo, os glóbulos brancos incumbidos da proteção do organismo, absorvem a Legionell,, no intuito de a neutralizar. Dentro do glóbulo branco, a Legionella aciona os mesmos mecanismos que utiliza quando infecta os protozoários, impedindo sua destruição. Neste ponto, ela encontra um ambiente seguro e propício para seu desenvolvimento e passa a se reproduzir e a aumentar em número, infectando os outros glóbulos brancos.

    Segundo estatísticas sobre as pessoas que tiveram o mal dos legionários, definiu-se a população mais susceptível:

  • Idade superior a 40 anos

  • Homens (75% dos casos)

  • Doenças respiratórias

  • Problemas respiratórios

  • Sistema imunológico comprometido

  • Fumadores